terça-feira, novembro 28, 2006

O Português! (parte dois)

Ora cá estamos de novo para discutir, aquilo a que eu costumo chamar, as frases ESTUPIDAS e, digamos, até um pouco PARVAS! vá...que é para não estar aqui simplesmente a dizer “AH e tal” e no fundo um gajo até acaba por não dizer nada que se entenda(!) felizmente esse não é o meu caso!!
Então vou começar simplesmente por uma frase que me foi trazida pelo meu primo Tiago Parracho e que, aos olhos de um estrangeiro, é SÓ impossível de traduzir! Aqui está ela: “Não bate a bota com a perdigota”!!
Epá! Quer dizer, estou para aqui a dizer que não dá para traduzir, mas se calhar o Herman José conseguia: ”don’t baite the bote with the perdigate!” ... Só para terem uma ideia, esta palavrinha nem existe no dicionário! Quem é que a inventou?? Quem foi a alminha que teve a maravilhosa (para não lhe chamar uma coisa feia) ideia de proferir um dia: “epá mas isto não bate a bota com a perdigota!”... perdigota??? Mas que palavra é esta? Vem de perdigoto? Perdigoto existe no dicionário! Será que o que esta alminha quis dizer foi: “epá, mas tu não consegues acertar com a escarreta (adoro esta palavra!!) na bota pá!” e mesmo que assim seja, o que vos digo é que não tem nada a haver!! ARRE! Acho que vou parar de falar da perdigota! Estou a ficar bastante irritado e até mesmo um pouco aborrecido.
Outra afirmação bastante irritante que me foi fornecida pelo Sr. Alexandre Eufrásio vem em forma de pergunta e é a seguinte: “Então? Estás cá?” ... ... ... É ESTÚPIDO!!! Imaginem que estão numa festa e de repente encontram um amigo, que vos pergunta: “Então? Estás cá?” digam-me sinceramente qual é a resposta que vos apetece dar? (Até podem deixá-la em forma de comentário!) A mim, pessoalmente apetece-me dizer: “ É claro que não pá!” e elegantemente virar costas e ir embora! Talvez seja a melhor forma de lidar com isto! ENTÃO SE UM GAJO ESTÁ ALI MESMO Á FRENTE DELE!!! Claro que podemos sempre pensar que ele não é assim tão parvo e que talvez queira saber se é suposto nós estarmos ali... tipo: “será que a namorada deste gajo sabe que ele está aqui com aquela badalhoca? Talvez seja melhor perguntar...” ao que nós podemos sempre responder com um piscar de olho: “mais ou menos” e basta! O outro rapaz também pisca o olho e a menos que queira levar umas pingas vai estar caladinho que nem um rato!
Para acabar este post, tenho de comentar outra frase que também vem em forma de pergunta: “Queres saber da melhor?” ... ... ... ... ... ... ... Não conheço ninguém que diga pura e simplesmente, “não”! e aposto que nenhum de vocês também diz que não! Pronto, mesmo que um ou outro diga, o que interessa aqui, é que a grande maioria não o vai dizer!! E se assim acontece, porquê fazer a pergunta?? É quase como dar uma criançinha a um pedófilo e depois a tirar sem dó nem piedade! (bem, acho que este exemplo não foi do melhor já escrito neste blog, mas se escrevesse o clássico tirar o doce á criança não tinha impacto e este “entre parêntesis” não fazia sentido!) A verdade é que é uma pergunta, tal como a que comentei anteriormente bastante ESTUPIDA e até mesmo um pouco PARVA!

(não sei se haverá uma 3ª parte! Mas se houver aqui fica o não menos estúpido “to be continued” ou não fosse este um texto em português!!)

Beijos e Abraços

sexta-feira, novembro 17, 2006

O Português! (parte um)

Amigos e amigas, cá estou eu! Desta vez para discutir com vocemecês (palavra frequentemente utilizada pela minha querida avó!) a problemática das frases ou expressões, que quanto a mim são do mais ridículo que existe na nossa querida lingua!
Ora então reparem! Imaginem que vou fazer algo importante e ouço: “Parte uma perna!” Ridículo pá! “Parte uma perna”?? Então se um gajo vai fazer um teste, ou uma operação ou seja o que for, garanto-vos que a última coisa que quer ouvir é um “epá, espero que partas uma perna!” Pelo amor de Deus (ora aqui está mais uma! Mas esta eu não vou comentar! Pessoas crentes também lêem os meus post’s!) Imaginem que vou ter um jogo de voleibol e me saem com essa! Se eu não conhecer a pessoa de lado nenhum ainda lhe vou á tromba! E, acreditem ou não, há pessoas que GOSTAM de ouvir isto!! ARRE então quando eu digo “espero que o Liedson tenha uma rotura total de ligamentos do interno cruzado com fractura do perónio e um traumatismo craniano” já não gostam porque dizem que sou mau e não sei mais o quê!! Podiam pensar pura e simplesmente que lhe estava a desejar sorte! A quadruplicar!!
Outra das frases típicas que geralmente utilizamos é o “Epá que eu morra já aqui”!!! que eu morra já aqui?!?! Pensem nisso durante 1 minuto! É ESTUPIDO!
Mas o que queremos transmitir ao certo com esta afirmação?? Queremos convencer alguém que estamos a dizer a verdade? Queremos, depois de proferir esta barbaridade, convencer essa pessoa, ou grupo de pessoas que somos de confiança? Que somos alguém em quem podem confiar? A resposta é, por incrível que pareça, um redutível SIM! Esse é o nosso objectivo, mas acontece porque ninguém é capaz de parar para pensar que isto não tem a mínima credibilidade... É como se eu dissesse: “eu vou para o Japão porque eu gosto é de loiras altas e “espadaludas”!” Credível não acham?
Vou acabar este post, prematuramente, mas não porque quero, antes sim, porque sofro pressões violentas daquelas pessoas que se dizem minhas amigas! sim! tenho de escrever pouco porque depois os meninos e meninas que o lêem queixam-se que os post’s são enormes! Bem, vou terminar falando do belo: “Nem te digo nem te conto” !! Geralmente é usado pelas chamadas coscuvilheiras!! Imaginem duas mulheres lá do bairro do fim do mundo a coscuvilhar, a falarem da vida dos outros como se não houvesse amanhã, e a dizerem “óh mulher! Nem te digo nem te conto!! Atão não é que a mulher do Albertino do café se foi meter com a Tina peixeira e foi apanhada pelo Chico Zé da mercearia, que por acaso até é o melhor amigo do marido da Tina, o João Mãozinhas?? Estavam a duas no marmelanço atrás do campo da bola!!!” ... reparem! Começou por dizer que não lhe dizia nem lhe contava!! E CONTOU! Respondam-me! Porque é que sempre que queremos informar alguém de algo que não é suposto ninguém saber, nós, os portugueses, começamos uma frase com esta afirmação? Nem te digo nem te conto! Se na realidade o que queremos dizer é: “ouve bem o que te vou contar!”? Epá... é ESTUPIDO! E agora é que é, vou terminar , é que este texto “não tem nem pés nem cabeça”(!!) mas mais tarde continuarei esta malfadada critica, construtiva é claro! e “que fique cego surdo e mudo”(!!) se na realidade não é isso acontece!!

(to be continued)

Beijos e Abraços

segunda-feira, novembro 06, 2006

Lá fui eu outra vez...

Adivinhem... pois foi! O chefe Barradas convocou-me de novo para o belo trabalhinho, desta vez na Exponor (no PUORTO CARAGO!). Montar um stand em tempo record! (onde é que eu já ouvi isso?... ... É SEMPRE EM TEMPO RECORD PÁ! ARRE!) Uma coisa é certa, sempre que me tenho de levantar com o sol escondido por detrás dos montes e vales... ah pois... trabalho para a RGB...
Eram 5:50 daquela fatídica 5ª feira e lá estava ele a ligar-me: “Já estou cá fora... à muito tempo!” disse com um ar ameaçador, mal sabia ele que o “venuzas” ainda estava deitado! Se calhar pensava que me ia pôr em sentido, abafar esta minha rebeldia BAH! Assim que entrei no carro, fiz o meu olhar mais terrifico e disse-lhe... “Bom dia” (!!) Sim sim... com esta é que ele ficou assim abananado! Viu logo que eu não estava ali para brincadeiras!!
Metemo-nos a caminho e algures entre Lisboa e Aveiras apanhámos o Mário, que ia a conduzir uma enorme, imponente e carregadissima carrinha alugada para o efeito... parámos na bomba de serviço onde tomámos o 1º pequeno almoço, e eu os primeiros Ben-u-rons, toma lá 2 pró bucho! O Venuzas passou para a carrinha e fiquei a sós com o chefe Barradas. Durante a viagem consegui dormir mas as dores no meu dentinho que supostamente está desvitalizado (!) não me largaram o dia todo...Sério, se o médico que me garantiu que o meu dente está desvitalizado me aparecesse á frente durante o dia... Chegámos á Exponor e fomos tomar o 2º Pequeno Almoço, depois... trabalhinho! Nem vos digo nem vos conto pá! (e depois desta afirmação tipicamente portuguesa, e diga-se, muito, mas mesmo muito estúpida supostamente não devia contar, mas acho que merecem....) 1º trabalho: Descarregar a carrinha. Não estão bem a ver o que é que a carrinha tinha... se a carrinha fosse preta o pessoal que passava por perto diria: “epá olhem lá para aquela cartola gigante!” e nós, João “Houdini” Parracho, Paulo “Luís de Matos” Barradas , Pedro “Cooperfield” Venuzas e Mário...(hummm epá, não me lembro de mais nenhum nome de mágico, mas fica o apontamento!) a tirar coisas com tamanhos gigantescos da parte de trás da carrinha. A 2ª parte do trabalho consistiu em juntar os estrados e montar um chão flutuante! Ui! Parecia um puzzle! Mas tirando a dificuldade inicial em atinar com aquilo, com o Venuzas a dizer que era ao contrário e o Barradas a ir na tanga (durante 2 minutos), lá montámos aquilo e quando acabámos os nossos joelhos estavam a descansar em parte incerta! Nós estávamos lá no stand, mas os joelhos... os meus deviam andar num spa qualquer a relaxar...Algures durante a montagem do chão, mais Ben-u-rons para a carola... depois veio a 3ª parte do trabalho: Tivemos de montar, como é que hei-de dizer isto, uma torre com quase 3 metros e depois colocar uma bosta que também não sei o nome mas que era pesado á brava, pendurada na torre e do outro lado ficar preso apenas por uma paredezita que mais parecia contraplacado... esclarecedor hein? Se têm dúvidas é favor ver a imagem... (imagem que ainda estou á espera que o Barradas me envie e por isso ficam é a ver navios até lá!). Depois disso estar mais ou menos feito, fomos almoçar, de referir que já eram 15:00, mais coisa menos coisa (e ora aqui está mais uma afirmação tipicamente portuguesa e mais uma vez, ESTUPIDA!). A 4ª parte do trabalho consistiu em colar PVC em todas as paredes, forrar o PVC e finalizar, parece simples não parece? O TANAS!!


Beijos e Abraços