segunda-feira, fevereiro 05, 2007

A FAMÍLIA! (capitulo III)

Com o avançar dos anos, Justino ganhou poder e respeito perante a população desta bela vila Siciliana, sendo então conhecido por todos os habitantes como o temido, Don Justino “la vechia volpe”! Emilia começou então, tal como seu esposo, a ganhar estatuto perante todos, era chamada de Emilia “la testa” porque todos sabiam que na realidade era ela que tomava as decisões, sendo o seu esposo a força bruta! E perante este cenário (lembrem-se que esta história é suposto ser dramática, cómica e até um pouco picante, porque nós assim o queremos...) tornaram-se na Família mais poderosa de Sintra e arredores!

Deste casamento nasceram 4 principescos sicilianos (bom... não eram propriamente da Sicília, eram mais tipo saloios, mas para efeitos narrativos fica melhor se os chamarmos assim!)
O filho mais velho José Manuel “il bambino piu bello”, sempre foi, desde pequeno um pouco excêntrico... a começar pelo bigode que já aos 5 anos deixou crescer! Desde criança que se habituou a dia sim dia não, aparecer com uma miúda nova na mansão, o que, Emilia “la testa” e Don Justino “la vechia volpe” criticavam com bastante rigidez. Além de ser mulherengo também gostava de carros, e tinha o velho hábito de ficar sem gasolina no seu Mini 1000 nos sítios mais recônditos do país!
Maria Clara “la rottura di osso”, a 2ª filha do casal, era bastante perigosa já em criança... gostava de arrear nos irmãos e nas colegas da escola e embora fosse boa aluna já apresentava um comportamento violento, que viria a mostrar-se útil na sua profissão... Fisioterapeuta, ou seja, ossos eram com ela, quer fosse para quebrar, deslocar, arremessar, afiar e tocar (sim... os Stomp comparados a Maria Clara e a sua orquestra de esqueletos, não eram nada!) .
O outro filho macho, António Parracho “taglio profondo” cedo mostrou a sua apetência para o hockey! Gostava imenso de ter o stick na mão, mas segundo relatos da altura, a bola pouco importava, e daí o nome por que era conhecido! Os árbitros e jogadores adversários já conheciam o jovem António e o seu stick, ao que o jovem António também os conhecia pelas marcas roxas com que os deixava! (Nota do narrador: se os olheiros de Hockey no gelo o tivessem descoberto na altura, teria sido um caso sério de sucesso na modalidade). Não pensem no entanto que o jovem António andava desatento às jovens sedentas de sentir a sua força e tratar as suas lesões, eram comuns os bilhetinhos deixados no pára-brisas do Autobianchi a sugerir várias formas de melhorar a técnica dele (sobre o quê? Imaginem, querem a papinha toda feita é?!)... é caso para dizer que filho de galã, galã o é.
A filha mais nova, mais tarde conhecida por Teresa “la Espanhollatti Venuza”, gostava, tal como os irmãos, de usar as suas capacidades físicas das mais variadas formas... jogava basketball, gostava de fazer caminhadas, arrear em indivíduos que se lhe aparecessem à frente, bem, o normal para estes quatro adolescentes... Porém... revelou algo de único face aos seus irmãos, tinha um talento natural para falar espanhol e um medo terrível de sapos (para quem não sabe, é comum os espanhóis terem medo de sapos, há mesmo quem defenda a teoria de que a padeira de Aljubarrota era na verdade uma criadora de sapos e foi ela a pioneira no acesso de internet em Portugal, mas isso não interessa nada).
Os 2 filhos machos, desde cedo mostraram os seus dotes físicos, quer fosse para arrear ou para engatar, a verdade é que fossem homens ou mulheres, muitos ou poucos, os deixavam KO! tanto a eles como a elas! As duas filhas, que deveriam ser calmas, caseiras, quem sabe até, os sacos de boxe dos irmãos, faziam exactamente o mesmo que os homens da casa! Arreavam em tudo o que se mexesse! Eram o terror desta vila Siciliana, a bela e histórica Sintra! Enquanto jovens, todos na rua respeitavam estes 4 pequenos sicilianos, já para não falar do grande (bem... grande não é a palavra que deveria utilizar, mas mais uma vez, a minha narração deverá ser feita da maneira que mais convém!) Don Justino! Este homem controlava todo o comércio de Sintra e arredores através da sua pequena papelaria! Era lá que todos prestavam vassalagem àquele verdadeiro ícone sexual dos anos 50 e 60! Rodeado dos seus quatro filhos, tinha também o clero da altura na mão, iam frequentemente á missa o que permitia manter as aparências e também controlar os padres das freguesias mais próximas. Assim se foi construindo um império...

E foi o Capítulo III, mas meus amigos... a história mal começou!! È esperar para ver, por isso, NÃO PERCAM O PRÓXIMO EPISÓDIO, PORQUE NÓS TAMBÉM NÃO!!


Beijos e Abraços

5 Comments:

At segunda-feira, fevereiro 05, 2007 9:09:00 da manhã, Blogger Nuno Parracho said...

loloolololololol

 
At segunda-feira, fevereiro 05, 2007 11:38:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

epah despachate a escrever o proximo capitulo k ja tou ansiosa!!!
BjO
La_fiazita

 
At terça-feira, fevereiro 06, 2007 9:09:00 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Esses quatro... a arrear dessa maneira... não parecem propriamente de Sintra!!! Mais parecem um "gang" da terra mais temida destas zonas.... CACÈM!!! Aí sim... há destas violencias... e muito mais. Enfim... são as frustrações dos mafiositos de sintra passadas para ficção bloguista ;)

 
At terça-feira, fevereiro 06, 2007 9:27:00 da manhã, Blogger Joparracho said...

Nem comento... Cacém!! Bah!!!

 
At quarta-feira, fevereiro 07, 2007 3:06:00 da manhã, Blogger Parrachanderson said...

Não é Sintra!!! É Sicília! Que para efeitos mais realistas pode ser comparada a Sintra... :P

 

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